Descrever algo que se passou no passado não é o meu forte, gosto de imaginar e levar as minhas ideias soltas para o papel onde formo histórias imaginárias, mas que transmitem uma mensagem, bem real, para todos os leitores.
Mas temos de aperfeiçoar aquilo em que somos menos bons, para tal, aceitei o desafio e elaborei uma pequena apresentação do que foi para os alunos e professor o projecto “Código de Barras”.
A disciplina de Educação Tecnológica permitiu aos alunos desfrutar de trabalhos que não estavam habituados a realizar. Primeiro e com enorme sucesso, o caderno diário económico, de seguida, a personalização dos cacifos e por fim, o projecto BARCODE.
O projecto “Código de Barras da EU 27” encaixou tarefas de todas as maneiras e feitios. Primeiro, tivemos de distribuir os 27 estados-membros por alunos, sendo estes os Embaixadores das nações na nossa escola.
Um conhecimento aprofundado e demorado da bandeira, onde os alunos tiveram de estudar o significado, a cor, dimensão … foram algumas das etapas a conhecer.
Trabalhos em suporte papel tiveram de ser entregues ao professor da disciplina (um total de três), para este avaliar as noções que cada aluno adquiriu nas suas aprendizagens e pesquisas do país escolhido.
Cartas foram enviadas para as embaixadas domiciliadas em Portugal, cerca de 90% responderam e enviaram materiais para uma melhor compreensão do país representado.
Para que todos ficassem a conhecer o país que cada um estava a representar, os "estudantes caramulanos" tiveram ainda de desenvolver um trabalho “ PowerPoint – A UE Digital ”. Uma adesão total e um avanço nos conhecimentos culturais de cada um, significativos.
Depois de toda a parte teórica estar concluída, a prática já esperava por nós.
A confusão instalou-se do princípio ao fim nesta parte do projecto. Havia pouco espaço para os alunos trabalharem à vontade, mas o professor Pedro elaborou um esquema, para que todos trabalhassem, igualmente nas aulas, mas em alturas diferentes. Organizou e dividiu os alunos por turnos, confesso que assim foi mais fácil!
A madeira foi dada aos alunos para estes a trabalharem. O cheiro das ripas misturava-se com odores florais da primavera da serra. Foi agradável, mistura de essências, sensacionais!
Depois de trabalhada a madeira, a pintura já aguardava para ser aplicada. Duas semanas antes da fixação no exterior, o BARCODE começou a ganhar cor, inicialmente branco, mas logo de seguida, as cores de cada bandeira reinou em cada prancha de madeira.
Posteriormente, foram feitos orifícios nas tábuas para que estas pudessem encaixar no suporte do exterior.
Por falar em exterior, é de realçar a ajuda importantíssima do Sr. Ricardo e de alunos de outras turmas, foi graças ao apoio deles que a base no exterior ficou concluída.
Por fim, o “Código de Barras” começou por ser afixado, inicialmente pelos alunos, mas depois e devido à falta de tempo, o professor da disciplina acabou o serviço dos Embaixadores.
Na opinião dos alunos, este projecto foi bastante gratificante para conhecerem melhor a nossa Europa. O professor procurou conciliar a aprendizagem cultural de cada um com o trabalho desenvolvido, ou seja, o projecto beneficiou tanto os estudantes como a Escola.
O projecto foi concluído com sucesso!
Rui Fernandes, aluno do 9ºA e autor do blog escrever sem segredos